O desenvolvimento de um embrião é um processo muito delicado, e qualquer probleminha pode pôr tudo a perder. Não à toa, o aborto espontâneo acontece em cerca de 15% das gestações. As causas podem ser das mais variadas, mas a verdade é que isso pode acontecer com qualquer mulher.
O aborto espontâneo se caracteriza pela perda do feto antes da 20ª semana de gestação. Segundo Agustín Pasqualini, diretor do Instituto Médico Halitus, 80% dos casos estão relacionados a assuntos genéticos e à idade das mulheres. Mas existem outros fatores que podem aumentar o risco.
Possíveis causas de aborto espontâneo
CWLAWRENCE/ISTOCK
Mulheres com mais de 40 anos têm o dobro de chance de sofrer aborto espontâneo, e o histórico deve ser levado em conta: se já aconteceu mais de uma vez, é mais provável que ocorra novamente.
Algumas gestantes tornam-se mais vulneráveis devido a problemas no útero, como a aderência pélvica. O risco também é maior nos casos de gravidez sequencial, que ocorrem em menos de três meses após um parto.
Doenças crônicas também podem atrapalhar o desenvolvimento do embrião, como diabetes e lúpus, além de disfunções hormonais como a síndrome do ovário policístico. Infecções como caxumba, rubéola, sarampo, gonorréia e HIV também aumenta o risco de aborto espontâneo.
Hábitos que poderiam provocar aborto
ZFFOTO / ISTOCK
Quando você coloca sua própria vida em risco, é claro que a gravidez também será posta à prova. Hábitos como fumar e beber não podem fazer parte da rotina da gestante. Outras drogas como cocaína e ecstasy também podem induzir ao aborto espontâneo, assim como medicamentos sem prescrição médica.
Existem estudos que apontam até uma relação entre a obesidade e o aborto espontâneo. Naturalmente, uma rotina de vida saudável tende a criar um ambiente mais favorável para o desenvolvimento do feto - ou seja, se você está bem de corpo e alma, os riscos serão menores.
Fonte: AlfenasHoje